#NOAD

Описание: Ryan Montgomery ganhou notoriedade internacional ao revelar as práticas do grupo 764, uma organização descrita como uma seita digital que grooma, manipula e explora crianças e adolescentes em ambientes virtuais. Ele atua como hacker ético, ou seja, alguém que usa habilidades técnicas para proteger e alertar sobre ameaças digitais, e tem colaborado com investigações e reportagens sobre crimes cibernéticos.


NOAD – Núcleo de Observação e Análise Digital

Criado pelo Governo de São Paulo em 2024, o NOAD nasceu com a missão de monitorar e combater crimes no ambiente virtual, sobretudo aqueles que envolvem crianças e adolescentes. Desde sua origem, o núcleo atua de forma interestadual e busca cooperação transnacional, reconhecendo que os crimes digitais não respeitam fronteiras. Sua expansão, portanto, não se limita ao Brasil: envolve parcerias internacionais para enfrentar redes criminosas globais.

O NOAD foi instituído pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e estruturado dentro da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar e da Polícia Técnico-Científica. Atua em articulação com a competência da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, formando uma rede integrada de proteção. Seu objetivo central é claro: mapear, monitorar e analisar crimes digitais, agindo tanto de forma preventiva quanto repressiva.

O impacto do núcleo é profundo. Ele representa uma resposta moderna aos desafios da segurança pública diante do avanço das tecnologias digitais, permitindo que a polícia antecipe crimes antes que aconteçam. É considerado um marco na proteção de crianças e adolescentes, garantindo não apenas a integridade física e psíquica, mas também a integridade documental e digital dos menores.

Sua estrutura é composta por uma equipe multidisciplinar de delegados, investigadores, peritos e especialistas em tecnologia. O trabalho é apoiado por ferramentas digitais avançadas, como softwares de análise, inteligência artificial e sistemas de monitoramento em tempo real. A integração institucional é ampla, envolvendo diferentes forças policiais e órgãos de segurança, além do Ministério Público e do Poder Judiciário, cuja atuação é essencial para autorizações rápidas em medidas cautelares digitais.

A expansão do NOAD para outros estados brasileiros foi natural, já que crimes digitais raramente se restringem a uma única jurisdição. No cenário internacional, a dimensão transnacional é ainda mais evidente: os delitos envolvem servidores, usuários e grupos em diversos países. Por isso, o núcleo mantém diálogo com órgãos estrangeiros e coopera com Interpol e Europol, além de participar da Convenção de Budapeste sobre Crimes Cibernéticos, que dá base legal para sua atuação. Essa cooperação é estratégica para desmantelar grupos organizados que utilizam plataformas como Telegram, Roblox, Discord, TikTok e fóruns internacionais.

Apesar da complexidade — que envolve proteção de dados e respeito às jurisdições locais —, a natureza dos crimes digitais exige celeridade. São delitos rápidos, difusos e transnacionais, que demandam respostas imediatas sob risco de perda de provas ou consumação de crimes gravíssimos.

Na prática, a expansão interestadual e transnacional do NOAD aumenta a eficácia no combate à exploração sexual infantil e aos ataques coordenados a escolas, coloca o Brasil em sintonia com padrões globais de segurança digital e garante maior capacidade de resposta rápida, já que crimes podem ser planejados em segundos e executados em múltiplos países por meio de automações.

O grande desafio estratégico do NOAD é equilibrar rigor jurídico com agilidade operacional. Pioneiro no Brasil, ele inaugura uma nova fronteira da segurança pública digital: agir rápido, mas sempre dentro da legalidade. Sua atuação constante reflete o lema de estar sempre vigilante — #stayvigilant — e reforça a importância da cooperação internacional e de fluxos de resposta ágeis para enfrentar crimes gravíssimos a sociedade brasileira.

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