CRISE DOS 8 MESES: A FASE DA ANGÚSTIA DA SEPARAÇÃO | MACETES DE MÃE

Описание: O assunto do vídeo de hoje é a crise dos 8 meses, do terceiro trimestre ou crise da angústia da separação. Então vamos às principais dúvidas!

Essa crise acontece sempre no oitavo mês?
Não exatamente, já que essa é uma crise do terceiro trimestre, ou seja, pode ter início no sexto (pouco comum), sétimo ou até nono mês. Mas na maioria dos casos a crise acontece mesmo no oitavo mês.

Essa é mesmo a crise mais forte de todas?
Sim, ela tende a ser a crise que mais incomoda mãe e bebê. Isso porque, ela dura mais tempo que as demais e a mudança no sono também costuma ser bem forte (os bebês passam a dormir pior, muito pior, e alguns bebês chegam a acordar 15 vezes por noite. Por aqui, com o meu primeiro filho, o Leo, lembro de ter acordado de 8 a 10 vezes).
Ainda, nessas acordadas noturnas, a criança está muito assustada, desesperada, chorando forte.

Quanto tempo dura a crise da angústia da separação?
Demora um pouco mais que as outras: três ou quatro semanas.

Por que essa crise ocorre?
Muitos bebês, nessa fase, começam a perceber que várias vezes a mãe não está com eles, não está no seu campo de visão, e aí, ficam desesperados, com medo que ela não volte nunca mais (por isso essa fase se chama angústia da separação). As reações estranhas do bebê nessa fase (como acordar no meio da noite, chorar do nada, ficar mais apegado à mãe) são simplesmente o reflexo desse medo de perder a mãe para
sempre.

Quais os sintomas da crise dos 8 meses?
Basicamente os mesmos das outras crises: alteração do sono (forte!), perda de apetite e agitação. O sono, definitivamente é o mais marcante, já que a criança acorda muito e muito agitada, mas alguns bebês também tem problemas sérios de alimentação, deixando inclusive de comer (o que pode também se confundir com a fase de nascimento dos dentes). A criança pode, ainda, estranhar a presença de estranhos e chorar muito na presença deles (crianças que iam com todo mundo ficam be receosas nessas fase).

Como lidar com essa crise?
Ter paciência, muita paciência, e lembrar que essa fase, assim como as demais, irá passar. Ela é só um pouco mais complicada.
Dar atenção à criança. A criança está em crise porque está com medo de perder a mãe, então é natural que fique carente e queira estar próxima dela.
Mãe atender a criança quando ela acordar à noite. Se a criança acordar à noite, o ideal é que a mãe vá atende-la, pois o medo da criança é o de que a mae tenha sumido. Se aparecer outra pessoa pode até complicar as coisas. Oferecer ao bebê um objeto de transição. Nesse período de angústia, a criança pode se apegar a algum objeto, como um paninho, uma naninha, uma fraldinha, um brinquedo. Esse objeto, para a criança, representa a mãe e é bom que ela mexa bastante com ele para que ele fique com o cheiro dela. Isso ajudará a criança a entender que à noite as coisas não desaparecem. A mãe pode sumir, mas o objeto continua ali e vai estar com ele quando acordar.

Como ajudar a criança a escolher o objeto de transição?
Os pais não precisam se preocupar em estimular a escolha, que é feita naturalmente pelo bebê. Os pais devem oferecer objetos diferentes e deixar que a criança faça sua escolha. Pode ser um paninho, uma naninha, um bichinho de pelúcia. E importante: escolha algo que resista às agressões da criança. Ainda, esse objeto não deve ser lavado nem consertado durante a fase da angústia. Depois, tudo bem a higienização.

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