Riram da Cor da Sua Pele — Até Serem Rendidos Pelo Sargento Negro da FEB.
Автор: FEB 1945
Загружено: 2025-12-27
Просмотров: 430
Описание:
História de nossos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na guerra de 1942 a 1945.
O cais do Rio de Janeiro, no outono de 1944, não cheirava apenas a sal e alcatrão, mas também a medo e a uma excitação contida que roía os ossos de milhares de jovens que vestiam a lendária “cobra fumando”. Entre eles estava o Sargento Lúcio Ferreira, um homem de pele escura e olhos firmes, cuja dedicação ao uniforme era inquestionável, embora soubesse, por experiência amarga nas casernas cariocas, que a farda não apagava o preconceito, apenas o cobria temporariamente. Ele apertou a alça da sua mochila, a lona áspera contra a palma da mão suada, enquanto a brisa quente da Baía de Guanabara soprava pela última vez, um contraste cruel com o frio polar que a Europa prometia, um frio que testaria não só a sua coragem mas também a paciência de quem, lá fora, nunca esperou ver brasileiros negros lutando pela liberdade em um continente distante.
A viagem a bordo do navio de transporte foi longa e apertada, um caldeirão de sotaques de todas as regiões do Brasil, do Nordeste árido ao Sul frio, misturados com a náusea constante do Atlântico. Lúcio passava as horas limpando meticulosamente o seu M1 Garand, um rifle pesado e confiável que se tornaria a sua extensão nos montes italianos, sentindo o óleo e o metal frio sob os dedos. Ele observava os outros soldados, brancos, mulatos e indígenas, todos unidos pela bandeira, mas separados pelas experiências de vida. Havia conversas sussurradas sobre a superioridade racial alemã e, ironicamente, sobre a desconfiança que alguns aliados americanos demonstravam para com os “macacos” sul-americanos, algo que Lúcio absorvia com dignidade silenciosa, guardando as injúrias como munição para provar o seu valor onde as palavras falhavam.
O desembarque em Nápoles foi um choque sensorial. O cheiro de pólvora velha misturado à lama e ao cheiro acre da pobreza pós-guerra era palpável, e o clima europeu, com seu inverno rigoroso chegando cedo, cravava agulhas nos pulmões. A exuberância tropical dos soldados brasileiros logo deu lugar a um pragmatismo sombrio face à realidade da guerra: pilhas de escombros, crianças famintas e a onipresença da morte rondando os vilarejos. Lúcio sentiu o peso do ar frio apertar a garganta, diferente do calor úmido que ele conhecia, e soube que a luta seria contra o inimigo invisível da natureza, tão implacável quanto os projéteis alemães que assobiavam nas montanhas.
Essa é uma história de ficção.
Повторяем попытку...
Доступные форматы для скачивания:
Скачать видео
-
Информация по загрузке: