RECORDAÇÕES DA MEDIUNIDADE - YVONNE PEREIRA - RENÚNCIA, AMOR E ABNEGAÇÃO I NORMA OLIVEIRA (SE)
Автор: Web Rádio Fraternidade
Загружено: 2025-12-27
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Описание: Yvonne do Amaral Pereira Às seis horas da manhã do dia 24 de dezembro de 1900, na pequena Vila de Santa Tereza de Valença (hoje Rio das Flores), Estado do Rio de Janeiro, renascia em lar espírita Yvonne do Amaral Pereira, primogênita do casal Manoel José Pereira Filho e Elisabeth do Amaral Pereira. Yvonne teve cinco irmãos, além de outro mais velho, filho do primeiro casamento de sua mãe. Seu pai, pequeno comerciante, homem generoso de coração e desprendido dos bens materiais, faliu por três vezes por favorecer a clientela em prejuízo próprio. Tornou-se, pouco depois, funcionário público, de cujos modestos proventos viveu até sua desencarnação, em 1935. Yvonne viveu em lar pobre e modesto. Aprendeu com os pais a servir os mais necessitados, pois em sua casa eram acolhidos com carinho pobres criaturas sem recursos, inclusive mendigos. Nas vésperas de completar um mês de nascida ficou em estado de catalepsia e foi considerada morta durante seis horas. Durante o velório, a mãe inconformada, foi orar e suplicou a Maria de Nazaré pela filha. Logo depois, antes de ser enterrada, a recém –nascida Ivonne acordou chorando. A mediunidade se manifestou na infância e conversava normalmente com os espíritos A infância de Yvonne foi povoada por fenômenos espíritas, muitos deles narrados no livro que estudaremos hoje :Recordações da Mediunidade. Aos quatro anos, ela já se comunicava com os Espíritos, que considerava pessoas normais, encarnadas. Duas entidades lhe eram particularmente caras. O espírito Charles, que fora seu pai carnal e a quem considerava como tal – devido a lembranças vivas de uma encarnação passada -, foi seu orientador durante toda a sua vida, inclusive nas atividades mediúnicas. E o espírito Roberto de Canalejas, que fora médico espanhol em meados do século XIX, outra entidade pela qual a médium nutria profundo afeto e com quem tinha ligações espirituais de longa data. Dr. Bezerra de Menezes, Charles, Camilo Castelo Branco e Frédéric Chopin, Roberto de Canalejas e Bittencourt Sampaio fizeram parte da corte de espíritos que compuseram a sua equipe de trabalho mediúnico. A infância foi muito difícil. Tinha saudades de existências anteriores. Tinha saudades do seu pai em reencarnação anterior, o espírito Charles. Não reconhecia seus pais e irmãos biológicos como familiares. As lembranças do passado eram muito vívidas em sua mente. Vivia mais tempo na casa da avó Aos oito anos, repetiu-se o fenômeno de catalepsia, associado a desprendimento parcial. Aconteceu à noite e a visão que teve marcou-a pelo resto da vida. Em espírito, foi parar ante uma imagem do “Senhor dos Passos”, na igreja que frequentava. Pedia socorro, pois sofria muito. A imagem, então, adquirindo vida, dirigiu-lhe as seguintes palavras: “Vem comigo, minha filha, será o único recurso que terás para suportar os sofrimentos que te esperam”. Aceitou a mão que lhe era estendida, subiu os degraus e não se lembrou de mais nada. Ganhou do pai, aos 12 anos, o evangelho segundo o espiritismo e aos 13 anos começou a frequentar as reuniões mediúnicas. Orava frequentemente pelos espíritos suicidas e eles lhe agradeciam. Amava estudar, mas não pode prosseguir nos estudos por motivos econômicos, Aos 16 anos, já tinha lido obras de grandes autores como Goethe, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Alexandre Herculano e Arthur Conan Doyle. Desde cedo, precisou trabalhar para o seu próprio sustento e não poder estudar foi uma dura provação. No passado, tinha interrompido sua existência carnal. Era médium psicofônica e orava sempre pelos espíritos sofredores, vítimas e algozes, e pelos que também interromperam suas existências carnais que depois do refrigério e acolhida recebidos pelas orações, se tornavam gratos e seus amigos. Naquela época, era permitido divulgar em periódico e jornais os nomes. Ela catalogava-os em um livro de preces e orava por eles. Muitas vezes, ela não conseguia distinguir encarnados de desencarnados. Pelo desdobramento noturno Yvonne Pereira visitava o mundo espiritual, amparada por seus orientadores, coletando as crônicas, contos e romances com os quais hoje nos deleitamos. Deixou 20 obras de sua lavra mediúnica, entre as quais Memórias de um Suicida, Nas Telas do Infinito, Amor e Ódio, Nas Voragens do Pecado, O Drama da Bretanha, Cavaleiro de Numiers, Ressurreição e Vida, Sublimação, Dramas da Obsessão, Devassando o Invisível e Recordações da Mediunidade, tendo como autores espirituais Bezerra de Menezes, Charles, Leão Tolstoi e Roberto de Canalejas. Desencarnou aos 83 anos, sendo uma referência de amor, renúncia e abnegação.
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