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Invisibilidade do racismo na psicoterapia

Автор: Valeska Zanello

Загружено: 2020-11-06

Просмотров: 3805

Описание: Cinquenta e quatro por cento da população brasileira é negra. A história do Brasil é marcada pela história da escravização da população negra trazida de distintas nações africanos por quase 4 séculos. O Brasil foi o último país nas Américas a abolir a escravidão e o fez sem nenhuma política reparadora ou de inclusão, seja pela distribuição de terra, garantia de acesso à educação, à cidadania, à condição de habitação ou infraestrutura.
A escravidão foi abolida, mas a mente - sobretudo de pessoas brancas- continuou a ser escravocrata e o racismo se reproduz em todas as esferas, desde as institucionais quanto às práticas invisíveis (mas nem por isso menos dolorosas) do cotidiano. As violências persistem. Vários dados estatísticos comprovam isso claramente, desde a incidência de homicídios contra jovens homens negros (verdadeiro genocídio) quanto o aumento de violência contra a mulher negra (mesmo que a incidência sobre mulheres brancas tenha diminuído), por exemplo. Além disso, o preconceito e a discriminação racial se fazem presentes no cotidiano das pessoas negras e em seu exercício consciente ou não, por parte das pessoas brancas.
O racismo é uma forma de opressão, de agressão e de violência, a qual afeta direta e indiretamente a saúde mental das pessoas negras. O impacto da discriminação racial na saúde mental como objeto de estudo tem ganhado força mundialmente. Os estudos sugerem uma conexão entre racismo e saúde física/mental que parece continuar ao longo da vida da pessoa que é/foi alvo de racismo. São diversos os sintomas físicos e psíquicos associados, tais como: taquicardia, hipertensão arterial, úlcera gástrica, ansiedade, ataques de pânico, depressão, dificuldade de se abrir, ataques de raiva violenta e aparentemente não provocada, comprometimento da identidade e distorção do autoconceito.
E também: Transtornos Mentais Comuns (depressão e ansiedade).
Como demostramos em uma pesquisa que realizamos em um grande hospital psiquiátrico de uma capital brasileira, grande parte dos usuários dos serviços em Saúde Mental são usuariAs, são as mulheres negras. Há uma medicalização da violência estrutural, da qual o racismo estrutural é o elemento mais importante.
Levando isso em consideração, precisamos nos perguntar como a psicologia, e especificamente a psicologia clínica, tem pensado e tratado o fenômeno do racismo e seus impactos em quem o sofre e sua influência em quem o pratica? Como já apresentamos na live sobre psicologia enquanto tecnologia de gênero (quem não assistiu, assista), é necessário também pensarmos o quanto a psicologia pode se constituir como tecnologia racial, pois ao pensar o sujeito como universal (leia-se branco), a psicologia acaba por reproduzir uma lógica colonialista que invisibiliza o sofrimento e as violências sofridas pelas pessoas negras, e praticado pelas pessoas brancas.
Como isso tem sido tratado no Brasil? E especificamente: Como a psicologia clínica, através da prática psicoterápica, tem ouvido, acolhido, e feito intervenções em relação a isso?
Nessa live, é apresentada uma pesquisa realizada com mulheres negras sobre os atendimentos que tiveram com psicólogos clínicos, brancos e negros. As experiências de racismo são apontadas como um resíduo do processo psicoterapêutico, pois ou não são abordadas, ou são deslegitimadas por muitos dos profissionais. Isso fez com que essas mulheres evitassem trazer ou tratar dessas experiências na psicoterapia, construindo uma "parede de vidro".
Nossa convidada especial foi a psicóloga, mestra em psicologia e doutora em Psicologia Clínica e Cultura, Marizete Gouveia.
Como tivemos problemas técnicos, a entrevista ocorreu em dois vídeos, os quais foram colados. Agradecimento especial a Daniele Leal e Paulo Leal por terem nos auxiliado nessa tarefa!

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Invisibilidade do racismo na psicoterapia

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