Cloroquina e hidroxicloroquina para reumatismos: quais os bons usos e efeitos indesejáveis.

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Os anti-maláricos cloroquina e hidroxicloroquina são usados nas doenças reumáticas há várias décadas, com perfil de grande segurança e com indicações muito precisas.

As doenças que os reumatologista cuidam e onde empregam principalmente a hidroxicloroquina são as seguintes:

artrite reumatoide
síndrome anti-fosfolípide
síndrome de Sjögren
dermatomiosite
sarcoidose
lúpus eritematoso sistêmico.

Pacientes com lúpus dependem em sua maioria de manutenção da hidroxicloroquina para ótimo controle da doença.

Os anti-maláricos no curto prazo podem gerar dor de cabeça e indisposição no estômago, náuseas, raras vezes diarréia. São efeitos secundários que cessam rapidamente ao se diminuir a dose ou com suspensão do remédio. Já no longo prazo deve-se cuidar problemas de arrimias cardíacas (muito raras) e de depósitos no fundo do olhos. Estes são perfeitamente preveníveis com visitas semestrais ou anuais ao oftalmologista. Outros efeitos possíveis com uso prolongado nos reumatismos são manchas na pele e inflamação nos músculos, também muito raros.